sábado, 16 de junho de 2012

Estou aqui a estudar enquanto dou uns relances na temporada 15 de "America's Next Top Model" e tenho que vir para aqui verbalizar a minha indignação.
Nesta temporada há uma concorrente lésbica (não sei porque carga de água isso é relevante para a questão, elas estão ali para tirar fotografias e aprender a ser modelos e não para se falar da vida delas. Anyway ..
a moça disse à bocado que seria muito importante para ela ser a primeira lésbica a ganhar o concurso porque ao que parece outra moça que também é gay esteve perto para ganhar e não ganhou. Ora bem, a mim não me interessa se as modelos e artistas dormem com mulheres, homens ou os dois. É a vida privada deles e eu sei que existem pessoas que julgam os outros por estas e outras opções privadas mas o facto de os próprios os estarem sempre a referir só acende a discussão ainda mais. E isto é só a minha opinião. No caso desta moça, que é engraçadita e até tira fotos catitas, ela não vai ganhar porque é lésbica nem vai perder porque é lésbica!! É como a cena do racismo: se os jornalistas disserem que o suspeito é negro vem logo a black community dizer que a comunicação social é um antro de racistas nazistas! MAS SE O SUSPEITO É NEGRO QUAL É O PROBLEMA DE DIZER QUE É NEGRO?? DA MESMA FORMA QUE SE FOR CAUCASIANO, OS JORNALISTAS TAMBÉM DIZEM! FODASSEEE.
Eu compreendo que ainda haja muito gente, principalmente muito adolescente com medo de assumir as suas preferências e assim que o faz é vítima de violência constante. Mas, e se deixássemos o assunto morrer? E se simplesmente não nos importássemos? Não é virar as costas ao preconceito, mas sim virar as costas à vida dos outros. Acreditem, a sensação de não nos importarmos com a vida dos outros é tipo .. AWESOME! Deviam todos experimentar ..


1 comentário:

  1. Também acho totalmente irrelevante a orientação sexual da rapariga (e nem sequer vejo esse programa, o qual não me interessa nadinha desta vida). Mas suspeito que isso seja americano. Nos EUA, há um preconceito giganórmico de tamanho industrial, daí que até entendo a posição da moça querer ser a primeira lésbica a ganhar o programa. Porque na América nenhum gay ou lésbica ganha o que quer que seja (olha o Adam Lambert: ia à frente dos Ídolos e já era dado como vencedor certo, mas numa das últimas galas disse que era gay e já fostes...).
    Bjs*

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