Tomei uma decisão, mas daquelas bem fortes. Não vai ser de um dia para o outro mas o que interessa é dar o primeiro passo. Nunca me tinha apercebido desta característica, ou secalhar até  já e não o queria era admitir. Consigo ser a campeã de não dar o braço a torcer e isso tem-me trazido mais dissabores do que propriamente  momentos felizes. Como estava tão entretida na minha guerra contra mim própria para não admitir que estava errada perante os outros esqueci-me completamente do mundo que me rodeia: da minha família, da minha cadela, dos meus amigos e possíveis namorados. Não me interpretem mal, sou a primeira a admitir que não consigo viver sem os meus amigos mas de certeza que as relações entre nós seriam bem mais harmoniosas se eu por vezes não fosse tão cabra. É mesmo assim: cabra! Porque eu arranjo sempre maneira de contornar a questão e não admitir que fiz algo de mal e 99,99 % do tempo estou sempre na defensiva, levando-me a ter atitudes completamente desmedidas contra comportamentos com um peso emocional quase nulo. Não, isto não significa que perdi a vontade própria é apenas um manifesto em como planeio mudar certas características da minha personalidade em primeiro lugar, a favor de mim própria e em segundo em prol das minhas relações com o mundo! Pela data seria de esperar uma qualquer declaração em como só voltava a comer doces em Setembro para preparar a  barriguinha para o Verão mas a minha mais longa relação é e sempre será a minha relação com os hidratos de carbono por isso isto é uma confissão e não uma declaração sobre uma qualquer dieta iô-iô!

Vai tarde, vai muuuuuuuuuuuuito taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarde mas mais vale tarde do que nunca! Tenho que deixar o braço torcer por vezes, não faz mal porque não vai doer. Tenho que admitir que estou errada SEMPRE que isso se verificar e tenho que me reduzir à minha impotência, ao invés de trepar pelas paredes acima, sempre que certas coisas não correrem a favor da minha maré.

E aí as coisas vão correr tão melhor!