sábado, 31 de março de 2012

como já devem ter reparado grande parte dos textos do blog surgem de conversas com os meus miguxos.
hoje foi dia de voltar a casa e aos cafés que eu tanto estimo e às ditas conversas. tenho um amigo, que é na verdadeira acepção da palavra: um bandalho! um autêntico bandalho e vai-te daí que ele no meio das nossas falas disse que era feliz com aquilo que tinha: os amigos e as noitadas nos copos com os ditos cujos! levando ao extremo, até me disse que podia morrer já agora ali naquele momento que morria feliz, já que já tinha feito tudo o que queria ao que eu respondi "eeeeeeeeeish epah mas eu ainda tenho tanta cena para ver e conhecer" e ele todo indignado revolta-se "quero lá saber o que ainda me falta conhecer. Eu só me posso concentrar naquilo que já sei e no que já vivi". 
Ora aqui está um belo exemplo de uma amizade entre duas pessoas com duas filosofias perfeitamente distintas!
Eu sou apologista, e não me sentia bem de outra maneira, se não estivesse sempre a pensar no que fazer a seguir. Quero viajar tanto. Quer fazer tanto e melhor. Como é possível que um rapaz de 21 anos diga que se sinta feliz se morrer agora? Epah eu se morresse morria também feliz, ou quase-feliz se é que isso existe. Falta-me apenas uma coisa para a felicidade chegar aos 99,99 %! Não interessa o que é.
Gosto de olhar para trás e saber que tenho levado uma vida boa, bem vivida, à minha maneira. Sim, porque não pode ser à maneira de mais ninguém sem ser à minha. Mas, ainda assim quero continuar neste caminho.
O ponto fulcral desta conversa foi o meu espanto quando me apercebi que ele precisa de muita pouca coisa para ser feliz. Verdade é que as melhores coisas da vida não são coisas, falando de forma popular, mas nesta sociedade cada vez mais marcada pelo consumismo é de admirar que ainda existam JOVENS completamente desprendidos de bens materiais. Senti-me fútil. Bem, só um bocadinho. Na realidade gosto muito dos meus casacos e das minhas carteiras. Se viva sem isso, sim vivia mas não tenho problema nenhum em admitir que sou feliz com isso. Serei superficial? Acho que não. Tenho a certeza que não sou. Mas quando confrontados com um ponto de vista como o dele é normal encararmos como um abre-olhos para o que andamos aqui a fazer verdadeiramente!
Não escrevo mais nada às 2 da manhã. Isto deve estar grande miscelânea. 

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