quarta-feira, 3 de abril de 2013


SPOILER ALERT!! 
Como já li alguns livros (9 em 10 editados em Portugal) já me posso dar ao luxo de ver estes posts com os spoilers (só) da série! 
E, escusado será dizer, estou ansiosa por ver a cena em que aqui o Reizinho morreeeee!!
MUAHAHAHAHAHAHA

Welcome back Game of Thrones! :D






quarta-feira, 20 de março de 2013

No espaço de 2 meses muitos mitos urbanos se desfizeram na minha cabeça! Trago-vos 3 hoje. 

1. As pizzas em Itália não prestam.
2. A comida em Itália TAMBÉM não presta e quem diz que a gastronomia lá dos ragazzos é que é boa é óbvio que NUNCA comeu em minha casa.
3. Nós, mulheres, preocupamo-nos com mais pormenores da nossa aparência do que os homens, nossos namorados. 

Só comi uma, verdade seja dita, e escolhi logo aquela com um nome identificável. Prosciutto. Aquela com cogumelos e supostamente fiambre também! Mas ficámos só pelos cogumelos, queijo e tomate. Não estava má. Soube-me bem, comi-a toda mas ali as pizzas de Vila Real são bem melhores. Claro que devia ter comido daquelas que parecem autênticas hortas, com coisas verdes e brancas cruas por cima mas .. fica para a próxima. Acho que tinha as expectativas muito altas dado o conhecido alarido. Não fiquei satisfeita com o sabor e então decidi experimentar as massas. O que nos leva ao segundo tópico.
Fiquei sem saber o que eles têm contra o arroz e as batatas! Francamente. Nunca pensei que uma pessoa se pudesse alimentasse só com massa e ervas ... Parece que aquele país pode!! Para mim, esparguete com carne picada é 50% massa/50% carne. Para eles não mas sim massa com quantidades microscópicas de carne, uns tomates lá perdidos e umas ervitas a embelezar o quadro. E claro, da primeira vez que decidi comer uma "PASTA" escolhi uma com o nome mais simpático: Primavera! Fofinho não acham? E era até uma massa saborosa e que eu faço questão de reproduzir lá em casa com courgette, beringela e outro membro da família que eu agora não me recordo (tenho que recorrer à enciclopédia das coisas verdes: a Mãe!). Ainda bem que escolhi esta coisinha simples pois qual não é o meu espanto quando olho para o lado e vejo um pote de massa a fumegar .. COM FEIJÃO BRANCO O.o Que nojooo!! Por um pratito de massita, 6 euros e fiquei com o buraquinho no estômago. Coisa que raramente acontece em qualquer restaurante do nosso Portugal. Mais ridículo do que isto foi o meu namorado ter pedido uma lasanha e ter recebido no prato umas 3 plaquitas de massa com uns vestígios de carne lá pelo meio! Épico!! A única coisa que vale a pena são os Gelados! Isso meus amigos é NOTA 10!! Valeu-me ao menos isso tapar os diversos buracos no estômago que fui colecionado ao longo de 10 dias e claro .. o chocolate quente! Mas isso não alimenta e uma portuguesa precisa de xixinha, batatinha e arrozinho, de forma que quando cheguei a casa estava até capaz de comer o ferro das panelas tal era a fome. 
O que me leva ao terceiro ponto é apenas uma questão de sequência temporal porque até à data ainda não consegui encontrar mais nenhuma correspondência entre comida e namoros. Continuando ...
Por nunca ter estado numa relação séria existiam várias ideias pré-concebidas na minha cabeça que me escureciam um pouco a vista. É claro que entrei nesta aventura pensando que .. não vale a pena pensar muito nem assumir na nossa cabeça regras de jogo, como em qualquer outra situação da vida claro está. Sempre pensei que os homens davam muita importância a certos aspectos do nosso corpo .. à celulite, às estrias .. e à depilação por fazer. Confrontada com a possibilidade de o meu rapagão ir ter comigo a Trento vi-me aflita com o meu estado de pré-primata nas pernas. Não estava mau, estavam só a deitar as cabecitas de fora mas sentia-se um certo atrito quando se passava a mão (ou secalhar era tudo da minha cabeça não sei). Como não queria gastar dinheiro na depilação pensei "que se lixe, são só dois dias e ele não morre por isso" mas veio-me a vergonha às fronhas assim que ele se deparou com o facto. Com a maior naturalidade do mundo ele retorquiu "que foii? Não tem mal .. eu também tenho". Não é da minha natureza babar-me para ele, mas tem acontecido mais vezes do que o normal e eu até gosto disso. Gostar é isso .. é naturalidade, é passar por cima de tudo aquilo que nas outras pessoas julgamos ou vemos como defeito, com naturalidade! Sem nos sentirmos mal, gostamos porque sim. Gostamos pelo sorriso, pela forma de falar, viver e fazer. Gostamos pela forma de estar, pela forma como nos tratam e pela forma como demonstram que gostam. Não aceitamos tudo e até tentamos mudar algumas coisas até percebermos que nos apaixonamos e mais uma vez, com naturalidade, aprendemos a viver também com os defeitos dos outros. Como ouvi dizer um dia: não mudo por ninguém mas melhoro por quem merece. 
Paneleirices à parte .. gosto mesmo que ele não repare nos defeitos físicos. Eu sei eu sei que vocês me vão dizer que é normal e é assim que deve ser mas é novidade para mim .. e eu gosto :)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

John Lennon disse uma vez que "life is what happens to you while you're busy making other plans" e não podia ter definido parte da minha pessoa da melhor maneira. Gosto de planos, gosto de ter tudo estruturado e gosto de prever o que vai acontecer porque estarmos seguros do que nos vai acontecer, seja bom ou mau, é bom; é isso mesmo: SEGURO! Prepara-nos para o que der e vier. À medida que cresci e fui levando estaladas a torto e a direito do Cosmos aprendi que quanto mais pensarmos nas coisas pior é. Tudo o que pensamos que nos vai acontecer fica no dimensão do pensar. Parte de mim ainda detesta o imprevisível e fico fora de mim sempre que me alteram os planos mas a outra parte adora uma boa boca aberta de surpresa! E faz os possíveis para combater o meu "eu enfadonho de 40 anos", aquele meu eu que até para fazer um xixi precisa de um plano de 40 páginas. 

Apesar de tanto cronograma que ainda vai habitando na minha cabecinha, por vezes não muito pensadora, existe uma coisa que abomino com todas as minhas forças: AS LISTAS! Listas de livros, listas de lugares a visitar, listas de roupas a comprar, BUCKET LITS e a cereja no topo do bolo: aquelas famosas listas que toda a gente vai fazendo nos últimos dias do ano e que raramente alguém cumpre com o primeiro tópico!! No meu 9º/10º ano fiz uma lista de livros a ler e escusado será dizer que desde então já li mais do que 50 livros e nenhum deles está naquela lista, actualmente de paradeiro incerto. Desde então recusei-me, ainda com mais veemência, a gastar tempo com isso porque penso que seja da natureza humana e do destino em si contrariar tudo aquilo que definimos como certo na nossa vida. Ou então, aqueles cujo poder e necessidade de planear seja mais forte do que qualquer outra  força perdem um dos maiores temperos da vida: a SURPRESA! Perdem a capacidade de olhar para as coisas como se fosse a primeira vez, ganham raízes na rotina e tornam-se pessoas monótonas e enfadonhas! Eu acho que vou gostar sempre de ser parola, de ser aquela pessoa que não se coíbe de olhar de boca aberta para tudo o que é novo, estranho, espectacular e fora de série. Se nos formos rendendo à prática das listas e dos planos deixamos de saborear a vida em pleno. Acho que o importante aqui é distinguir objectivos de vida do um distúrbio obsessivo compulsivo. É bom sabermos o que queremos fazer, é bom termos uma ideia do que a vida nos espera OU MELHOR: é bom sabermos o que temos de fazer para chegarmos onde queremos mas toda a imensidão de acontecimentos que se atravessam pelo meio estão fora do nosso alcance e isso é bom. Basta aproveitar o que de bom surge, por acaso, na nossa vida e retirar daí forças para combater tudo o que é negativo. 


"life begins at the end of your 
comfort zone"

ok, admito que tenho uma lista destas citações todas paneleiras mas acho que isso não se enquadra bem no que aqui se falou! Ou então sou eu em fase de negação.
Existe um hectare no inferno reservado para aquelas estações de rádio que decidem CORTAR uma música a meio .. e geralmente é mesmo na minha parte favorita da música!

MORRAM!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Gosto muito da minha língua .. da língua portuguesa!
Acho bonita, rica, especial, única. É a nossa e a única que temos. 
Em momento de cunbíbio com as miguxas surgiu a conversa das strippers e do varão. Vá, não sejam preconceituosos e tirem o factor "badalhoco" da conversa. Isto tem muito que se lhe diga e é preciso ter uma certa dose de agilidade e flexibilidade para dominar o varão. Convinhamos, existem mulheres que praticamente o violam e temos que nos sentir muito à vontade connosco próprias para conseguirmos dançar de forma sensual e desinibida sem partir uma perna ou pior ainda .. parecermos uma daquelas personagens geeks do American Pie. 

Posto isto, em jeito de conversa eu disse "adoravaa dominar a dança do varão" ao que uma miguxa respondeu "pole dance!! chama-se pole dance".

Opah é assim .. eu sei que algumas palavras e expressões soam melhor em inglês e até temos na nossa língua os ditos estrangeirismos mas para mim isso de falar em inglês em vez de o fazermos em português é mais uma mania e hábito para português ver. Do género, "downsizing do lifestyle" ... Para já, esta expressão remete-nos imediatamente para declarações que só por si são completamente descabidas e maiiis .. OCAS! Depois há o mal empregado inglês! Parece que agora é moda, é giro espetar com uma palavra em inglês no meio da frase e dar uns ares de intelectual e pessoa a par das tendências. Acho piroso. Daquele piroso ao nível das meias ligeiramente acima do tornozelo. Esse piroso.
Deixem-se de merdas e vamos lá falar em bom português porque sinceramente essa moda do "o que vem de fora é que é bom" nunca nos levou a bom porto!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Estava aqui a pensar que o mundo acaba sexta feira e eu não fiz xixi em todos os oceanos do mundo!

Se há meio/ecossistema apropriado para observarmos os comportamentos da nossa sociedade, essa ecossistema é a CARRIS! Sim, a Carris. Vemos de tudo: gente rica, gente pobre, educada, inconveniente, do gueto e da vivenda, gente fina e gente casca grossa. Já tenho a minha dose de ocorrências divertidas para contar enquanto estiver à mesa com os amigos mas se há uma que me ficou na memória foi esta que passo aqui e agora a explicar:

Ia uma senhora com a filha no autocarro e à conversa com outra mais velha do que ela. Blá blá blá os meus filhos já estão criados mas não casados, queria tanto blá blá blá assim ainda dou trabalho à minha VELHA! 
Velha?? Suponho que seria a mãe da senhora mas .. VELHA?
Não faço parte do grupo que acha que devemos tratar os pais por você. Aliás, acho ridículo. Para mim você indica distância, afastamento; quando tratamos alguém por você fazêmo-lo porque não temos confiança com ela, porque não somos do mesmo meio que ela (vamos pôr as coisas nestes termos quando falamos por exemplo das relações aluno-professor). Tratar os próprios pais por você é daquelas atitudes que eu não encaixo em lado, classe ou situação alguma. 
Posto isto, também não acho que VELHA seja um nome bonito para a mãe. Mãe é Mãe. Mãe pode ser Mamã, Mã, Mãezinha, Mummy mas velha não! Por uma questão de respeito, carinho e condição. Velha é como quem desdenha, como quem deprecia.
Eu vou gostar de ser velha, de ser considerada velha porque é sinal que cheguei a uma bela idade, que vivi muitos anos e de preferência com muita vida nesses anos mas espero que os meus filhos nunca me achem velha ou se dirijam a mim no autocarro como "A Velha". 

Eu sei, eu sei. Existem 1001 problemas na nossa sociedade e eu vou logo falar numa má escolha de palavras mas incomodou-me. Não sei se é por estar com os nervos à flor da pele por ter saído agora de uma frequência mas acredito que como consequência de muitas palavras que proferimos chegam as atitudes, essas sim muito lamentáveis.